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sexta-feira, 17 de julho de 2020

Um dia, Supernova

Quem é essa que avança como a aurora, resplandecente como exército em ordem de batalha?

És tu, ó formosa, ó toda brilhante, fulgurante supernova, multicolorida Betelgeuse!

Do alto de tua posição de ataque, ó mão do caçador, vislumbras os confins do universo, que alcançareis em boa hora.

Até ontem eras uma estrela, mas somente hoje revelaste que já há muito tempo desde que explodistes e te transformastes em supernova.

Ó nossa boa nova, noiva formosa e bela, vem e prepara o banquete nupcial. Vem revestida de luz e de cores, ó toda magnífica. Tu que galgaste as eras pelos espaços infinitos, vem a todos surpreender.

De ora em diante estabelecereis morada em nosso céu, e assim darás novo significado ao nosso sufocado firmamento.

Vem e ocupa teu lugar definitivo no jardim celeste, e ofuscarás os outros deuses que, decadentes, persistem em reinar sobre nada.

E por fim bradarás, "Eu sou a luz que permeia a noite e desponta em pleno dia. Nada será como antes. Eu vim desmantelar a velha ordem. Eu vim trazer a luz, o futuro e a permanência. Eu sou a luz que destrói e constrói. E vós sois minhas criaturas."

A era das cinzas acabou-se. 

É chegada a era das cores. 

Uma nova esperança.

A esperança que está no alto.

Aponte para o alto!

Lá está a ponte para o futuro.

Aponte para o futuro!


-- Tales Américo, "Um dia, Supernova"

sábado, 28 de março de 2020

Covid-19: uma pandemia esperada (mas o pior ainda está por vir)

Completamos a primeira semana da quarentena contra a Covid-19, a pandemia deflagrada em 31 de dezembro de 2019.

Trinta mil mortos até agora no mundo. Mais de 600.000 infectados e aumentando. Isto não me é nenhuma surpresa. Não estou surpreso por nenhum destes acontecimentos. E ainda estamos na pontinha do iceberg do que está por vir, infelizmente.

A culpa não é do virus SARS-CoV-2. Não seria necessário nenhum Nostradamus para se prever que, mais cedo ou mais tarde, uma pandemia assolaria nosso velho regime globalizado, nossa modernidade líquida, nossas crenças em ficções caducas, nosso sistema de produção em massa e distribuição 1 para 99.

A culpa é da própria humanidade. Nós não estamos nos tornando mais doentes agora com a pandemia. Nós já estávamos todos doentes. Nós nos tornamos doentes. Por que assim o quisemos. Por que assim decidimos. Conquista após conquista. Contrato após contrato. Guerra após guerra. Vida após vida.

O que estamos vivendo agora é uma parcela bem pequena do preço que estamos devendo, e a dívida é bem alta. Toneladas de carbono lançadas ano após ano na atmosfera, desperdício de alimentos, de recursos, fome, lixo por toda parte, organismos desnutridos, doenças não tratadas, ignorância, morte.

E ainda tem gente que não acredita que não somos responsáveis pelo aquecimento global. Ou que afirma categoricamente que nosso planeta é uma grande pizza. E assim caminha a humanidade.. Ou melhor, corre... para o abismo logo adiante.

O que ainda está por vir será muito pior. Pode ser ainda este ano. Ano que vem. Em 2029. Ou no final do século. Ou no próximo... Não importa. O que importa é que não é preciso nenhum gênio para nos dizer que estamos caminhando a passos largos para o apocalipse, o fim da história, o colapso derradeiro da civilização humana.

Vivemos uma vida insana, sem controle, sem planejamento, sem sentido, sem vida. Vivemos e mantemos um sistema absurdo e falido. Tudo isto para sustentar nosso oportunismo. Nossas vidinhas cômodas e egoístas.

E a maioria nem percebe nada disso. A maioria não enxerga um palmo adiante de si, e quando a crise chega entra em desespero, ainda que íntimo.

Por quê te surpreendes? O ser humano é tão estúpido que uma simples chuva pode provocar uma catástrofe, literalmente falando. Ainda precisamos de guarda-chuva para não nos molharmos. Já reparou o quanto isto é ridículo e sintomático de nosso despreparo em relação à natureza? Ainda somos 100% dependentes do clima para nossas plantações. Utilizamos combustíveis fósseis para nos locomover - inclusive pelo ar. Morremos de acidentes de trânsito. Dependemos de álcool ou outras drogas para nos sentirmos bem. Somos assassinados. Ainda morremos de tuberculose ou de gripe. Nós nos matamos, literal ou metaforicamente.

Nós não planejamos nossa sociedade. Tudo é incerto e caótico. Tudo é para hoje, nada para amanhã.

Na verdade é isso que devemos esperar, não importa o quanto relutemos: tsunamis, terremotos, bolas de fogo caindo do céu, pragas, pandemias, virus, bactérias, radiação, inundações, saques, desemprego, fome, mortes, população em pânico, assassinatos, violência sem controle.

As ameças de um futuro próximo e incerto pode vir de fora ou de dentro. É só uma questão de tempo. Mas vai acontecer. Em breve.


terça-feira, 18 de fevereiro de 2020

18 de Fevereiro — Dia Internacional da Síndrome de Asperger

Mundo lembra psiquiatra que descreveu a Síndrome de Asperger

Hans Asperger foi o 1º médico a descrever o transtorno, em 1944

Publicado em 18/02/2020 - 07:09 Por Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil - Rio de Janeiro

O Dia Internacional da Síndrome de Asperger é lembrado hoje em todo o mundo. A data marca o nascimento do psiquiatra e pediatra austríaco Hans Asperger, primeiro médico que descreveu esse transtorno, em 1944.


Descrição: imagem mostra uma captura de tela da animação em preto e branco, 
na qual o personagem Max aparece ao lado de um gato, que não tem o olho esquerdo. 
Ambos tem expressões assustadas. Apenas os cabelos de Max são vermelhos, e ele usa 
uma camisa na qual se lê: "Aspies for Freedom" (tradução: Aspies pela Liberdade). 

Fonte: Projeto Cidadania Em Pauta

A Síndrome de Asperger foi incorporada ao Manual Estatístico e Diagnóstico de Transtornos Mentais 4 (DSM, do nome em inglês) em 1995, sendo descrita como um subtipo dos transtornos globais do desenvolvimento. Com a atualização do DSM 5, as pessoas com Síndrome de Asperger foram enquadradas no termo Transtorno do Espectro Autista nível 1, que é um quadro mais leve e funcional do espectro do autismo.
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